domingo, 2 de julho de 2017

PLANTAS DO GÊNERO Cannabis, USO ATRAVÉS DA HISTÓRIA E SUA IMPORTÂNCIA

INTRODUÇÃO

            A Cannabis, popularmente conhecida como maconha, é uma planta cujo nome deriva do latim: Cannabis que significa cânhamo (MIRANDA, 2015), e foi descrita em 1753 por Carlous Linnaeus (SMALL, 2014). Pertencente ao reino Plantae, ao clado Angiospermica, à ordem Rosales e à família Cannabaceae, o gênero Cannabis possui três espécies notáveis, Cannabis sativa, Cannabis ruderalis e Cannabis indica. Essas espécies diferenciam-se em alguns aspectos como, tamanho, produção de substâncias psicoativas e morfologia das folhas (GUILHERME, et al. 2014).
            A Cannabis é originaria da Ásia Central, mas é cultivada em quase todo o mundo devido sua alta capacidade de adaptação quanto a condições ambientais, como clima, solo e altitude (NAHAS, 1986; BERGERET & LEBLANC, 1991; COSTA & GOITÈS, 1997; MaCRAE & SIMÕES, 2000; GOITÈS & ARAÚJO, 2003; apud COUTINHO, 2004). No entanto para ter um bom desenvolvimento das substâncias psicoativas, é necessário que a planta seja cultivada em ambientes secos, quentes e que apresentem uma umidade do solo adequada. A C. sativa caracteriza-se por possuir forma de arbusto e por ter um alto teor de substâncias psicoativas, a C. indica também possui a forma de arbusto, porém não chega a tingir a altura da C. sativa e apresenta um baixo teor dessas substâncias, já a C. ruderalis apresenta forma de arbusto curto e não apresenta componentes psicoativos (COUTINHO, 2004).
            A planta apresenta raiz longa, lenhosa e branca, possui folíolos que podem chegar até a 25 cm de comprimento (SILVA, et al., 2013). Quanto à morfologia das folhas, são do tipo compostas, apresentam folíolos serreados, onde o primeiro e o ultimo folíolo apresentam tamanho reduzido, sendo o folíolo central aparentemente maior (limbo palmatisecta) (LORENZI, 2011), e que variam sua quantidade de acordo com a espécie. A C. sativa apresenta nove folíolos estreitos e compridos e pecíolo fino, a C. indica apresenta nove folíolos largos que se sobrepõem e pecíolo mais grosso, e a C. ruderallis apresenta apenas cinco folíolos intermediários quando comparado ao tamanho das outras espécies e possui pecíolo filo (BARRETO, 2002).

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Fonte: upload.wikimedia.org

HISTÓRICO

            A maconha é uma das plantas mais antigas conhecidas e utilizadas pelo homem, tendo sido citada na Farmacopeia Chinesa (manuscrito da época) a mais de 4000 (quatro mil anos). Inicialmente era predominante da Índia à China, mas foi levada para a África e posteriormente para a Europa, a cerca de 500 (quinhentos) anos depois de Cristo, até chegar às Américas. Nessa época a Cannabis possuía um grande valor econômico, pois era utilizada como fonte de extração de óleo, o qual servia para fabricar tinta, na fabricação de cordas, já que suas fibras possuem uma boa resistência para a produção do material, e suas sementes serviam como alimento para animais como o gado (HANSON; VENTURELI 1995; McGUIGAN,2006).
            Na Europa nos anos 60 a 80, o uso da Cannabis como substância ilícita estava relacionado à cultura hippie, ou seja, à medida que a cultura hippie crescia o uso da Cannabis aumentava (MERINO, 2000). A maconha passou a ser uma das plantas mais utilizaladas, tanto como drogas ilícitas, quanto para fins terapêuticos (ATANCE & RUIZ, 2000).
            No Brasil acredita-se que a Cannabis tenha sido trazida pelos primeiros escravos na época das capitanias, os quais já a utilizavam como hipnóticos devidos suas substâncias psicoativas, muitas vezes utilizados em rituais religiosos, assim como suas fibras também eram utilizadas na fabricação de produtos (MOREAU,2008), como as velas das caravelas e cordames de frágeis embarcações (CARLINI,2005). No século XVII, por volta de 1785, o Vice-Rei enviou uma carta para o Capitão general e Governador da Capitania de São Paulo, permitindo o plantio da maconha para fins lucrativos (FONSECA,1980 apud CARLINI,2005). O uso da Cannabis para fins terapêuticos é evidenciado desde sua chegada ao Brasil, e como um marco histórico, segundo alguns autores, a imperatriz Carlota Joa­quina, esposa de Dom João VI e primeira rainha brasileira (AZEVEDO,1997; VILLALTA, 2003), no século XIII, fazia uso da Cannabis em forma de chá para amenizar suas dores (CARLINI,2005; BRANDÃO,2013).  
Com a utilização exacerbada da Cannabis pelos negros escravos, a maconha logo começou a ser consumida de forma descontrolada, o que fez com que ela chegasse até os povos indígenas que começaram a cultivá-la para o próprio consumo (CARLINI,2005). Ainda segundo esse autor, como a maconha era consumida pelas classes socioeconômicas mais desfavorecidas (negros e índios), esse fato não chamou a atenção da classe socioeconômica dominante (brancos). Posteriormente no século XIX, o uso da maconha começou a tomar outras proporções (apesar do seu uso medicinal ter tido uma grande importância), após o descobrimento das substâncias psicoativas verificou-se uma alteração psicológica de quem fazia uso, sendo que em alguns casos os efeitos eram mais notórios que outros.
 No ano de 1930 deu início à repressão contra o uso da maconha, surgindo às primeiras medidas policiais, isso ocorreu porque a maconha foi incluída na II Conferencia Internacional do Ópio que foi realizada em 1924, devido à insistência do representante do Brasil e do Egito, já que os representantes dos outros países não estavam preparados para discutir sobre esse assunto, porém, nesse mesmo ano a Cannabis era divulgada em alguns produtos, como por exemplo cigarros (Figura.2.). Em 1933 no Rio de Janeiro e em 1940 na Bahia, ocorreram as primeiras prisões devido o consumo e venda de maconha. E em 1961 a Organização das Nações Unidas (ONU), a qual o Brasil faz parte, apoiou a repressão conta a maconha no país. Em consequência das repressões impostas pela lei, em 1987 a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), comentou sobre o assunto, e afirmou que as punições dadas pelas autoridades aos consumidores da droga, não era uma maneira adequada de resolver o problema, pois o estado psicológico do indivíduo ficaria mais prejudicado, já que eles eram refém de si mesmos (CARLINI,2005).
            Atualmente no Brasil a produção e o cultivo da maconha são proibidos por lei, assim como sua venda e consumo, estando sujeitos à penalidade por parte da lei (SILVA, et al., 2016).

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Figura 2: Propaganda do cigarro Grimaut (Fonte: http://www.scielo.br/scielo).

USO RITUALISTA

            É notável que o consumo de drogas esteja ligado com fatores religioso, onde pessoas que são adeptas de alguma religião cristã tendem a não fazerem uso de tais substâncias quando comparadas com pessoas que não são religiosas (DALGALARRONDO, et al., 2004) e está ligada também a fatores culturais (PEDROSO, 2006). Contudo é possível verificar o uso de algumas plantas em rituais de algumas religiões, onde fazem uso das substâncias psicoativas para terem alucinações “entrando” assim em contato com espíritos (GONTIÈS, 2003). Segundo Nahas (1986) apud Gontiès (2003), cerca de 500 anos depois de cristo havia um líder religioso que morava nas montanhas de Rama, no Oriente Médio que afirmava que Deus havia concedido as virtudes da Cannabis como um favor especial, a qual dispersaria as sombras da alma e iluminaria o espírito.

USO MEDICINAL, TERAPÊUTICO E FARMACOLÓGICO

            Como vimos anteriormente, a Cannabis possui uma grande importância medicinal, tendo sido utilizada com esta finalidade desde o início da sua história. Muitos anos antes de Cristo, a Maconha era utilizada na China para curar a malária, desatenção, reumatismo, picadas de cobras, disenteria, mau humor, febre e ainda era utilizada como anestésico, quando se misturava a resina proveniente do caule com vinho. Ainda nessa época, a semente da Cannabis era utilizada como fonte de energia para quem as consumia, e na prática de aborto que buscava controlar a natalidade (BARRETOS, 2002), atualmente ela tem sido utilizada na produção de remédio, óleos e na indústria de cosméticos (CARDOSO, 2016).
            Após descobertas científicas das substâncias contidas na Cannabis, como o canabidiol (CBD) que possui propriedades antipsicóticas e ansiolíticas, e o tetraidrocanabinol (THC) que apresenta propriedades psicoativas, essa planta passou a ter um grande valor econômico. A fabricação de medicamentos para fins terapêuticos no Brasil ainda é proibida segundo a ANVISA, estando em uma lista para serem aprovadas e caso isso ocorra, essas substâncias estrarão para uma lista de substâncias controladas. Em alguns países da América do Norte, Europa e da Ásia, o uso dessas substâncias é um tanto liberada, desde que sejam usadas em algumas terapias medicinais prescritas por médicos. Apesar de a maconha ser reconhecida pela ONU como uma das plantas que podem ser utilizadas na fabricação de remédios, não são todos os países que estão preparados para sua legalização (RASCADO, et al., 2014).
            É notável que as substâncias da maconha possam ser utilizadas atualmente no tratamento de pacientes com epilepsia; pessoas com câncer e que estejam em fase de quimioterapia; no tratamento de cólicas menstruais e glaucomas (RASCADO, et al., 2014); no tratamento de pessoas com AIDS (ELLIS, et al., 2009); e doenças degenerativas como a esclerose múltipla (CLARK, et al., 2004).

USO COMO DROGA

            A maconha é uma das drogas mais utilizadas no mundo. Em 2014, estimou-se que cerca de 3,9% da população mundial fez uso dessa droga, mostrando que as políticas contra a proibição não é tão eficaz, já que esse consumo pode ser visto principalmente nos países em que a droga não é legalizada. Com isso a maconha torna-se uma das maiores fontes econômicas chegando a gerar cerca de US$ 300 bilhões no mercado ilegal, principalmente nos países da América do Norte, América Central e da América do Sul (SILVA, et al., 2016).
            Alguns usuários da Cannabis usam a maconha pura, porém a maioria deles faz uso do cigarro que é feito a partir da trituração das folhas, semente, talo, flores e fruto, dando o aspecto de fumo marrom, e alguns ainda misturam com cafeína que serve como aromatizante. O seu consumo é variado, pode ser ingerido através de capsulas, chá, incenso, na forma de cigarro contendo 150 ml de THC (o mais comum), ou ainda como óleo de haxixe que possui cerca de 300 ml de THC. A funcionalidade efetiva da maconha varia de acordo com a concentração de THC presente na planta, essa concentração se dá devido à forma de cultivo e armazenamento adequada, ou seja, quando a Cannabis é cultivada e armazenada em condições ótimas, a ativação das substâncias psicoativas é bem mais efetiva. Como efeitos do uso dessa droga, destacam-se o desequilíbrio das percepções visuais e das coordenações físicas, pois as substâncias afetam principalmente o sistema nervoso central (CRIPPA, et al., 2005; HORNE, 2009) , e em alguns casos pode causar agressividade, dependendo do estado de espírito do usuário (NERY,2009). Entre as três principais espécies de Cannabis, a mais utilizada para fabricação de drogas ilícitas é a Cannabis sativa, pois possui uma alta concentração de substâncias psicoativas. (HORNE, 2009).
            No Brasil assim como em outros países da América Central, a maconha lidera o ranking das drogas mais consumidas entre jovens e adultos, de baixa escolaridade e de baixa classe social (MIRANDA, 2015), porém o uso entre estudantes das classes mais elevadas da sociedade, também são notórios e preocupantes (CORRÊA, 1999). Devido sua proibição no país, esse consumo gera muitos conflitos sociais, já que para obter o produto é necessário comprar de traficantes, gerando assim portas de entrada para o mundo do crime. Fio visto que cerca de 1/5 dos homens presos no Brasil, estão envolvidos com algum tipo de droga ilícita, entre elas a maconha, segundo o DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional) do Ministério da Justiça (MORAES, 2015; CHITOLINA, 2009).        
                       

BONS ESTUDOS!


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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